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Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram abertos nesta sexta-feira em uma Cerimônia antenada com o que estamos vivendo no Mundo. Com ausência de público, mas não faltou emoção nas quase 4h de espetáculo.
Foi uma abertura singela, com a tradição japonesa sem as produções ao estilo cinematográficas vistas quando estávamos sem a Pandemia. O respeito aos mais velhos e a história milenar do País contrastaram com temas modernos como a igualdade de gênero e a Pandemia da Covid-19. Por conta desta doença, tivemos mais contenção nos participantes e a alegria foi contida.
O Brasil, por exemplo, só teve 4 pessoas desfilando no Estádio, os porta-bandeiras, Bruninho do Vôlei, e Ketleyn Quadros do Judô e mais duas pessoas, mas que trouxeram o samba para o estádio. A maioria das delegações desfilaram com um casal de porta-bandeiras, simbolizando a igualdade de gênero, algo discutido na sociedade. Até mesmo, a Arábia Saudita, país tão fechado as mulheres, desfilou com um casal na porta-bandeira.
Este norte da igualdade de gênero seguiu até o fim da cerimônia pois o ponto alto de qualquer cerimônia é o Acendimento da Pira Olímpica e quem teve a honra de acender a Pira em Tóquio foi a tenista Naomi Osaka, japonesa que foge os padrões da sociedade japonesa por ser negra. Osaka é filha de pai haitiano e mãe japonesa e é atuante na causa da igualdade de gênero no esporte. Foi de um simbolismo marcante de inclusão no esporte a presença dela com um cabelo Afro e acendendo a pira
– As competições começam para valer
Dando o pontapé inicial nas Olimpíadas de Tóquio. As primeiras medalhas sairão nesta próxima madrugada, assim como varias estreias acontecerão nesta próxima noite e manhã do sábado. Destaques para o Vôlei Masculino, o Handebol, a Esgrima com chances de medalha para o Brasil, assim como o Judô. Voltamos amanhã com o resumo deste primeiro dia de competições para valer.