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Fluzão na final do Mundial

Jhon Arias, autor do primeiro gol da vitória tricolor

O Fluminense está na final do Mundial de Clubes da Fifa. O Campeão da América derrotou o tradicional Al-Ahly do Egito em Jedá, na Arábia Saudita, por 2 a 0. O Flu fez uma boa partida e mereceu a vaga rumo ao título inédito.

Diniz entrou em campo com a mesma equipe que conquistou a Libertadores há um mês e meio. Mas os brasileiros começaram o jogo com nervosismo característico de uma estreia numa competição desta magnitude e viu os egípcios controlarem o jogo, porém, foi Jhon Arias que criou a melhor chance do inicio de jogo ao acertar a trave do goleiro El-Shenawy. Cena que se repetiu aos 23 com o mesmo Arias aproveitando jogada ensaiada e, novamente, acertar a trave.

Aos poucos, o nervosismo brasileiro passava e o Flu passou a jogar do jeito que estamos acostumados, com muita posse de bola e toques envolventes, porém, as chances foram escassas no primeiro tempo, devido a marcação da equipe africana que estava bem encaixada. Os egípcios aproveitaram bons contra-ataques para criarem chances, na mais perigosa de todas, Kharaba exigiu um milagre de Fábio. E foi este o primeiro tempo movimentado na Arábia.

No segundo tempo, o Fluminense se impôs com seu futebol característico e dominou as ações, porém, esbarrava na eficiente marcação do Al-Ahly, que continuava explorando os contra-ataques e exigia boas intervenções de Fábio. Se no toque de bola não conseguia passar pela marcação, a coisa se resolveria no talento individual, aos 22, Marcelo fez linda jogada e foi derrubado por Tau na área, pênalti marcado. Na cobrança, Jhon Arias deslocou o goleiro e fez o primeiro gol tricolor em mundiais, festa da torcida na Arábia e no Rio.

Com o gol do Flu, coube aos egípcios saírem e tentarem incomodar a defesa tricolor, mas Fábio continuou fazendo defesas importantes para garantir o resultado. Você deve estar sentindo falta de eu citar o artilheiro do Brasil no ano, German Cano, pois ele foi pouco acionado no jogo, mas teve uma chance no final do jogo em que o arqueiro egípcio fez importante intervenção.

Coube ao herói do título da Libertadores, John Kennedy, fazer o mesmo no jogo de hoje. O jovem atacante entrou no lugar de Keno e aproveitou a defesa aberta para seguir com velocidade e chutar no canto para fazer o segundo gol e sacramentar a vaga do Flu a final do Mundial.

O adversário tricolor na final de sexta sairá nesta terça-feira. O favorito Manchester City, campeão europeu, entra em campo para enfrentar o japonês Urawa Red Diamonds. Mas com o futebol apresentado na semifinal, dá para a torcida do Flu sonhar com o  título mundial nesta sexta.

E o Palmeiras continua sem mundial

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Gugnac, carrasco alvivverde ‘ no Catar

O sonho palmeirense de conquistar o mundo e igualar seus rivais paulistas durou apenas 90 minutos. O campeão da América estreou neste domingo no Mundial de Clubes diante do Tigres do México em Doha no Catar. O time alviverde jogou aquém do esperado e perdeu para os mexicanos por 1 a 0, dando adeus a chance do título inédito.

Para esta semifinal  o Porco repetiu o time que começou a final da Libertadores no Sábado Passado. O mesmo nervosismo visto no Maraca foi repetido no inicio de jogo. Com mais ritmo de jogo na competição, o Tigres começou melhor no jogo, com a estrela do time, Gignac, comandando o time.

O francês fazia boas jogadas e exigia do goleiro Weverton boas defesas. Quiñonez, que não jogou o jogo anterior contra o Ulsan, também exigira milagres do goleiro palmeirense. Do outro lado, o Palmeiras tentava tornar o jogo rápido, porém, era bem marcado pelos jogadores mexicanos. Só Rony exigiu boa defesa de Guzman no primeiro tempo

No segundo tempo, o panorama seguia o mesmo, até os 4 minutos. Quando Luan derrubou Gonzalez na área e o juiz marcou pênalti. E lá foi o Francês Gignac duelar novamente com Weverton, desta vez, Gignac bateu bem o pênalti e fez o gol do Tigres. Festa dos secadores no Brasil.

O gol mexicano acordou abel Ferreira que fez mudanças, ao todo, foram 5 mudanças no segundo tempo. As alterações melhoraram o time verde que foi para cima em busca do empate, mas a falta de pontaria atrapalhou o Alviverde como na chance desperdiçada por Luiz Adriano, aos 33.

Os mexicanos já catimbavam o jogo e explorava o nervosismo que a situação levava o time brasileiro. Aos 50, na última chance de levar o jogo a prorrogação. Viña chutou de longe e desviou na barreira, deixando a chance do inédito título mundial para uma outra oportunidade.

É a primeira vez que um time do México chega a final do Mundial de Clubes. O adversário do Tigres na final sai amanhã do confronto entre o Campeão Europeu, Bayern de Munique, e o Al-Ahly do Egito. Ao Porco resta o consolativo jogo de terceiro lugar contra o perdedor do jogo citado anteriormente. Tanto o terceiro lugar como a final acontecem na quinta-feira.