Azuis bicampeões mundiais

Lloris levanta a taça do mundo em Moscou…

O Mundo tem um novo bicampeão da Copa do Mundo. O Mundial de 2018 na Rússia teve um grande final em que coroou os franceses como campeões mundiais diante de uma Croácia que lutou muito, mas foi sucumbida pela eficiência francesa. A França venceu por 4 a 2 num Luzhniki absolutamente fantástico e chegou ao seu segundo título mundial.

Se as últimas três decisões de Copa do Mundo são lembradas pela forte marcação, gols milagrosos e decisão nos detalhes, o jogo no Luzhniki foi o oposto. Em campo, dois times que não tiveram medo de atacar e propor jogo. França e Croácia entregaram ao público o melhor do que ofereceram nos seis jogos anteriores.

Quem esperava um time croata cansado depois de três prorrogações contra Dinamarca, Rússia e Inglaterra, surpreendeu-se com o domínio no início. Nos primeiros 20 minutos, o time croata teve 60% da posse de bola, mas não conseguiu incomodar Lloris. Já os franceses, no primeiro chute ao gol do jogo, abriram o placar. Griezmann sofreu falta de Brozovic. Ele mesmo cobrou para o meio da área e Mandzukic, herói da classificação croata, cabeceou para trás, marcando o primeiro gol contra da história das decisões da Copa: 1 a 0 e festa francesa em Moscou

Os croatas não desistiram. Aos 28, um golaço, o zagueiro Vida ajeitou para Perisic, que ajeitou e bateu forte de esquerda para empatar a partida: 1 a 1 e esperança croata na virada. Mas logo, a França retomou o controle do jogo

Com dois gols em meia hora – e com direito ao primeiro gol contra das decisões –, a partida já caminhava para ser histórica. Aos 33, outro lance marcante. Depois de escanteio, a defesa croata tocou com a mão na bola. O argentino Néstor Pitana pediu o auxílio do VAR e, em seguida, marcou o primeiro pênalti com auxílio de tecnologia das finais de Copa. Griezmann cobrou com segurança e marcou seu quarto gol no Mundial: 2 a 1 e festa azul em Paris.

Com três gols no primeiro tempo, a decisão deste domingo já tinha a maior quantidade de gols desde 1990, empatada com a decisão de 1998, e mais gols no tempo normal que as três últimas finais.

O segundo tempo começou sem alterações, mas a França voltou melhor. Aos 10, Kanté, um dos melhores jogadores desta Copa, foi trocado por Nzonzi, já que recebeu amarelo no primeiro tempo.

Em seguida, a França passou a mandar no jogo e o título foi consolidado com mais dois gols. Aos 14, Griezmann ajeitou para Pogba, que acertou um lindo chute da entrada da área sem chances para Subasic, 3 a 1 Bleus Aos 20min, contra uma Croácia entregue, Mbappé recebeu da entrada da área e acertou o canto para marcar o quarto gol. O jogado do Paris Saint Germain se tornou o segundo jogador mais jovem da história a marcar em finais de Copa, só atrás de Pelé em 1958.

A Croácia teve um último respiro. Aos 24min, Lloris vacilou em frente ao atacante Mandzukic, que tocou na bola com a ponta da chuteira para diminuir, 4 a 2. Nos últimos minutos, a Croácia tentou batalhar, mas Deschamps fechou a frente do gol e os franceses seguraram o placar.

Ao apito final do árbitro Néstor Pitana, os franceses correram para o abraço. A torcida croata reconheceu o esforço de seus jogadores, que levaram o país à primeira decisão da história.

O jogo foi um retrato da campanha francesa na Copa, onde a equipe foi eficiente ao máximo, não apresentou um futebol vistoso, mas foi competitiva. E mais detalhes da Copa terão um texto especial amanhã no Esporte é Vida.

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